28 de dezembro de 2010

Buenos Aires

Agora sim podemos considerar que o mochilão começou. Após um vôo tranquilo e sem qualquer tipo de susto pousamos na capital argentina por volta das 13h (horário local) – o fuso horário de Buenos Aires é de 1h a menos em relação ao de Brasília, portanto levamos cerca de 3h no avião. Vôo sem atraso, chegada na hora prevista, e até Ballantines foi servido à bordo, tudo melhor do que o esperado.

Pegamos um ônibus muito barato (1,25 pesos – Prefeitura de Floripa, olha isso!) e caindo aos pedaços, com um motorista que nos surpreendeu ao questionar ‘’do you speak English?’’. Foi muito atencioso e nos ajudou a descer no ponto certo, puxando volta e meia um papo com um inglês bastante esquisito. Claro, embolsou nossos 3 pesos (não tinha 50 centavos de troco), pois o ônibus só aceitava moeda e não tivemos como pagar porque tínhamos notas. Pelo menos não nos importunou e forneceu ajuda. Enfim, mereceu o trocado.

O check-in no hostel foi bastante tranquilo também. Embora a reserva estivesse no nome do Tomás não houve qualquer tipo de empecilho para entrarmos no quarto, alegando que este amigo chegaria ao anoitecer. Guardamos nossos pertences no quarto e fomos dar uma volta pela cidade.

Saindo da Calle Florida (rua do nosso hostel), pegamos a Corrientes e fomos até Puerto Madero, lugar que possui excelente estrutura e altíssimos preços. Pelo que pudemos notar não é um local em que nós, mochileiros, poderíamos conviver ser doer, e muito, o bolso. Mas apesar disso é muito bonito, tiramos algumas fotos – sem o Tomás, claro – atravessamos a ponte e fizemos uma caminhada pela reserva ecológica que por ali se localiza. Aproveitando o embalo, saímos direto no centro da capital, mais precisamente na Plaza de Mayo, onde tiramos mais algumas fotos.
Não quisemos conhecer muitas outras coisas porque queremos deixar para fazermos os passeios com os três juntos, por isso nem até o Obelisco fomos.

Foto: argentino anônimo que cortou nossas canelas.

Voltamos ao hostel, onde agora me encontro. É um local agradável, pessoal muito receptivo (aliás, o povo argentino em geral é muito simpático, fora as aeromoças da Lan), com uma recepção bastante confortável pra se ficar no pc, assistindo tv, jogando sinuca ou até mesmo preparando um rango. O hostel ainda possui um cinema o qual ainda pretendo dar uma conferida. De ruim posso falar apenas do colchão, macio demais, acho que se não arrumar minhas coisas e ficar pelo chão mesmo amanhã não consigo nem levantar.

O calor na cidade está muito forte. Nada desumano como nossa colega de vôo que o Johnis não conseguia parar de olhar e repetir esta palavra, mas muito quente mesmo. Espero que amanhã o tempo esteja mais agradável, pois iremos mais ao norte, no Delta do Paraná, onde dizem ser muito quente.

Não sei se faremos alguma coisa de noite após a chegada do Tomás ou se somente sairemos pra comer, porque amanhã acordaremos cedo. Qualquer novidade postamos aqui.

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